domingo, 24 de abril de 2011

                                            SER PROFESSOR É GOSTAR DO OUTRO
                                                                                    JUVANY VIANA


                              


Inicia-se com o pedido de Serpa para que Juvany Viana conte sua história. Trata-se então de história de vida de Juvany Viana, uma mulher negra, que se diz gordinha, nascida num povoado de distrito rural e alvo de discriminação racial e social.
Juvany Viana começa a contar sobre sua história, primeiramente de como foi sua infância aos sete anos de idade que foi para Salvador estudar, uma vez que em sua localidade não havia colégio.
Com a morte de seus pais criou seus irmãos. Casou-se teve filhos. Foi trabalhar na roça. Aos 22 anos de idade conheceu o vice-prefeito de Cachoeira, seu Geraldo Simões. Época em que Juvany já tinha 4 anos ensinando como voluntária. Seu Geraldo arrumou-lhe um emprego no qual Juvany Conseguiu matricular 60 meninos. Depois de período de entrada e saída de prefeito e vice-prefeito, Juvany soube que a escola tinha o direito de oferecer merenda aos alunos, ela prontamente ficou encarregada de fazer a merenda aos alunos, para garantir sua freqüência. E ela destaca o que considerei aqui muito importante: “Meu maior sonho foi conseguir ensinar e... consegui! [...] Sempre brinquei de roda com eles, sempre pulei corda, mas eles sabem que tem horário pra tudo! Minha maior alegria é ter conseguido isso! (JUVANY. 2002, P. 75).
Juvany se considera uma professora leiga, pois, não fez magistério e nem faculdade, porém considera a relação ensino-aprendizagem como muito importante.
Juvany anos depois fez o curso Pró-Formação (curso de formação de professores oferecido pela Universidade Federal da Bahia), antes tinha feito supletivo. Ela também incentiva as crianças com linguagens da arte, como a dança, começaram com ensaios numa sede do Iguape e depois formou um grupo.
                O Jorge na discussão levantou outra questão em relação à materiais de trabalho, Juvany disse que era difícil e um de seus maiores sonhos ela conseguiu que foi ter um mimeógrafo.
Juvany também falou sobre o curso pró-formação em 2006 à distância e do incentivo que recebeu. Ela também define o docente da seguinte forma: “ Ser um bom professor é ser compreensivo, é saber amar”. (JUVANY. 2002, P. 90).
               Arlene também a parabenizar pelo fato dela ter sido educadora por opção.
                 Todos envolvidos na discussão por levar muito mais sabedoria do educador do que o conhecimento para educar.

REFERÊNCIA:
VIANA, Juvany; SERPA, Fellipe Perret; PRETTO, Nelson de Luca. Ser professor é gostar do outro. Salvador: EDUFBA, 2002, P. 73.




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